entenda o que é sistema, estrutura e ambiente

VER:

             O que é ambiente, na forma como é estudado no MCC?

             Aqui, não estamos falando de meio-ambiente, recursos naturais ou reino animal ou de edificações.

             Estamos sim falando sobre um conjunto de circunstâncias e pessoas que ocorrem num determinado tempo e lugar.

             Um prédio vazio não precisa ser evangelizado.

             As pessoas que vivem, trabalham, estudam ou se divertem em um prédio sim – essas precisam ser evangelizadas.

             Mas volto a frisar: quando falamos de evangelização dos ambientes, não estamos falando de se rezar o dia todo ou parte dele. Vai além. Estamos falando de se viver os valores do evangelho nesse lugar: a justiça, a honestidade, a amizade, a misericórdia, o amor, a humildade, a caridade, e tantos outros valores que são expressos por simples gestos como sorrir, cumprimentar os outros, dar atenção, olhar, abraçar.

             E podemos citar como raízes de problemas nos ambientes onde os valores do reino de Deus não são vividos a inveja, a cobiça, o ódio, o adultério, a blasfêmia, o ciúme, a ganância, a corrupção, a destruição da natureza, a falta de diálogo, a mentira, a calúnia, a ambição, a pobreza, a falta de solidariedade, o sofrimento, a violência, a sexualidade mal vividas, a ira e tantos outros pecados. Tudo isso nos afasta de Deus.

             Para entender qual é o limite onde sua atuação como cristão é mais efetiva, vamos dividir os espaços em ambiente, estrutura e Sistema

             Vamos lançar mão de um exemplo, sabendo que é a mesma analogia para todos os outros: Educacional

              

Em uma divisão macro, todo país tem um órgão de educação máximo, que dita as diretrizes para o país. No Brasil, chama-se Ministério da Educação e Cultura. A esse ministério, chamamos de SISTEMA.

             Entre o ministério e a sala de aula, existem outros órgãos intermediários tais como secretarias estaduais, escritores e editores de livros educacionais, reitorias etc. É a ESTRUTURA.

             E na ponta estão as escolas, às quais chamamos de AMBIENTE.

            

             Em uma divisão micro dentro de uma escola ou universidade, denominamos de SISTEMA toda a escola com os departamentos que a compõem. Denominamos ESTRUTURA, os departamentos que fazem o elo entre a sala de aula e a escola como um todo, tais como secretarias, cantinas, centro acadêmicos.



E o espaço mais comum e numeroso em uma escola, a sala de aula, chamamos de AMBIENTE.

            

             Isto é:

             O ambiente está inserido em estruturas

             As estruturas estão inseridas em um sistema


ILUMINAR-SE:

             Se você é um aluno e acha que todo o sistema educacional de um país precisa ser mudado, essa mudança precisa começar por você.  Transformando o ambiente da sua sala de aula.

 

É assim em tudo na vida: quer salvar o planeta? Comece não jogando lixo na rua, dando destinação correto ao óleo de soja de sua cozinha, preferindo produtos que não agridem ao meio ambiente.

 

Quer mudar a condução política do país, comece por você, sendo honesto, aberto ao diálogo e à diferença de opiniões, votando em candidatos comprometidos e honestos. São as pessoas que fazem um ambiente melhor. Também são as pessoas que fazem um ambiente pior.

 

             Não adianta querer mudar a estrutura se você não faz nada para transformar o seu ambiente. Afinal, as estruturas são compostas de ambientes.  O sistema como um todo é composto por estruturas.

 

             Se em todos os ambientes forem vividos os valores do evangelho, todos os mais serão bons: estrutura e sistema.

 

TRANSFORMAR:

Um país bom para se viver se faz com pessoas boas que nele moram. Não se transforma um país se as pessoas não mudarem suas atitudes.

O Cursilho nos propõem mudanças, a começar por nós.

Por isso, chamamos de ambiente o espaço, o tempo e as pessoas. Não simplesmente um prédio vazio.

 

O cursilho nos propõem uma ação transformadora levada à frente por um grupo de amigos. Ninguém muda nada sozinho. Precisamos dos outros. Daí a ideia do cursilho para que os cursilhistas identifiquem nos ambientes que precisam ser transformados pessoas que têm notável inquietude que se despertada, transforma-se em inquietude apostólica, pessoas incomodadas com os contra valores vividos onde ela está inserida. O Cursilho nos impulsiona a irmos atrás dos afastados de Deus, propondo a essas pessoas uma experiência.

 

Quem tem um encontro pessoal com Jesus Cristo se transforma em outra pessoa.

 

Mas quem tem um encontro pessoal com Jesus Cristo, transforma-se em uma nova pessoa e decide segui-Lo, esse pode transformar os ambientes.

 

Não é a teoria que faz o cristão: é a prática.

 

Há uma ditado popular: “de boas inteções o inferno está cheio”.

Carlos Carvalho

Cruzeiro/SP - Brasil