Em 1955, seis anos após o Cursilho de St-Honorat, Monsenhor Hervas foi transferido, sem razão aparente, de Palma, Mallorca, para Ciudad Real, no centro da Espanha.

O que aconteceu? É uma história triste.

Um dos oponentes mais virulentos ao Movimento era o superior do seminário de Palma cujo bispo era Mons. Hervas.

Incapaz de silenciar o reitor do seminário, Mons. Hervas, decidiu despedi-lo.

No entanto, sendo de uma família espanhola muito rica e influente, o reitor jurou que Mons. Hervas perderia seu posto.

Sucedeu, e pouco depois, Mons. Hervas foi exilado para Ciudad Real.

O novo bispo de Palma foi Mons. Enrico, amigo do reitor.

Seu primeiro ato oficial foi a publicação, em 25 de agosto de 1956, de uma carta pastoral alertando os diocesanos contra o Movimento de Cursilhos.

Ele efetivamente proibiu o Movimento proibindo todos os tipos de reunião.

Anos de silêncio e sofrimento começaram.

A carta pastoral também desencadeou uma série de saídas entre os sacerdotes, nomeadamente Sebastian Gayá e Juan Capó que seguiram Mons. Hervas para o continente.

Outros foram até a América do Sul, no Peru, entre outros.

Como se verificou, esta diáspora contribuiu grandemente para a expansão do Movimento.

Mas imagine o desespero dos leigos vendo todos esses padres, que eram cursilhistas, deixando a ilha.

A proibição de Enrico durou seis anos: 1956 a 1962.

Como pode ser visto, os primeiros anos tiveram sua parte de turbulência, e voltando através de sua história percebe-se que esta era a obra do Espírito Santo.

Não teria de outra maneira sobreviveu além de seus fundadores e nós não teríamos hoje um movimento espalhado sobre todos os 5 continentes com os milhões dos membros que falam todas as línguas.

Padre Gayá está convencido de que o MCC nasceu sob a proteção da Virgem Maria porque Mons. Hervas havia proclamado 1944 "Um Ano Mariano" em preparação para a definição do dogma da Assunção e também pelas circunstâncias providenciais que levaram ao nascimento do Movimento acima do Santuário de Nossa Senhora da Graça.